TURISTA PODE TER SIDO MORTO APÓS TRAFICANTES ENCONTRAREM GESTOS E MENÇÃO DE FACÇÃO RIVAL EM CELULAR
- Rj Em Guerra
- 6 de mar.
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o desaparecimento de Fabrício Alves Monteiro, de 28 anos, durante o carnaval. Ele estava na cidade com um primo e um amigo quando os três foram abordados por indivíduos armados e levados para dentro de uma comunidade na Zona Norte.
Os dois acompanhantes foram liberados, mas Fabrício não foi visto novamente. Testemunhas relataram que ele teria sido ferido antes de desaparecer.
De acordo com o depoimento do primo e do amigo à polícia:
1. Na terça-feira (4), eles seguiam para uma festa com a ajuda de um aplicativo de GPS.
2. Ao passarem pela Avenida Brasil, na altura de Honório Gurgel, foram interceptados por um grupo armado próximo à comunidade da Palmeirinha.
3. Os indivíduos assumiram a direção do carro e levaram os três para dentro da região.
4. Os suspeitos teriam exigido um pagamento via PIX no valor de R$ 1,4 mil, mas não conseguiram o dinheiro.
5. Ao verificarem o celular de Fabrício, encontraram fotos e mensagens que poderiam estar relacionadas a outro grupo criminoso.
6. Segundo relatos, ele foi agredido e sofreu ferimentos graves.
7. Como nada suspeito foi encontrado nos celulares do primo e do amigo, eles foram liberados. Um deles relatou que recebeu R$ 10 para deixar a área.
8. Após saírem da comunidade, procuraram a 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) e registraram um boletim de ocorrência. O caso foi encaminhado à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
A polícia trabalha com a hipótese de que Fabrício possa ter sido alvo de uma represália. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) também apura a possível ligação desse caso com um corpo carbonizado encontrado na Avenida Brasil, nas proximidades da comunidade do Muquiço, em Guadalupe. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal para identificação.
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