Traficante My Thor faz videochamada de dentro de presídio no Rio
- Rj Em Guerra
- 22 de mai. de 2021
- 2 min de leitura

O traficante Marco Antonio Pereira Firmino, conhecido como My Thor, usou um telefone celular para fazer uma videochamada de dentro da penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, conhecida como Bangu 3, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Um “print” obtido pelo EXTRA mostra o traficante durante a ligação com um de seus comparsas na semana passada.
Solto por erro: Recapturado na Maré, traficante fundador de facção apresentou à polícia identidade de irmão morto
Considerado um dos chefes do tráfico da maior facção criminosa do Rio, My Thor está no estado há dois meses e meio. Ele voltou ao Rio no dia 8 de março deste ano, após ter permanecido 14 anos e dois meses no sistema penitenciário federal. A última unidade pela qual ele passou foi a penitenciária de Catanduvas, no Paraná.
O retorno de My Thor foi determinado pela Justiça federal do Paraná, sob o argumento de que o traficante já tinha cumprido tempo de pena necessário para progredir do regime fechado para o semiaberto, o que impossibilitaria sua permanência em presídio federal. A Vara de Execuções Penais do Rio concordou com o argumento e também determinou a volta do criminoso. A permanência de My Thor na unidade federal tinha sido pedida pela Polícia Civil do Rio.
Na tranca: Acusado de deixar cadeia com alvará falso, traficante internacional de armas é recapturado
Ao voltar para ao estado, o traficante ficou por um mês na penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, e depois foi transferido para Bangu 3, onde está atualmente. A unidade abriga os chefes da maior facção criminosa do Rio.
Colombiano: Traficante do cartel de Medellín preso pela PF no Rio vivia no Brasil há mais de cinco anos
Para a Polícia Civil, My Thor ainda mantém forte influência na facção integrada por ele. Ele é irmão do também traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, o Fat Family, fugiu do Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, em junho de 2016. Ele foi morto por policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) na favela de Itaóca, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, três meses após escapar da unidade de saúde.
My Thor está preso há 21 anos. Atualmente, segundo informações da Polícia Civil, ele chefia o tráfico no Morro da Mina, em Nilópolis, na favela da Galinha, em Inhaúma, Zona Norte do Rio, no Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio e do Buraco Quente, em São João de Meriti.
Sem pistas: Operação da polícia termina sem informações sobre o paradeiro dos três meninos de Belford Roxo
Procurada, a Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que "está apurando o caso". "Ressaltamos que a secretaria trabalha, intensamente, para combater qualquer tipo de irregularidade dentro das unidades prisionais, realizando ações de fiscalização constantes, em todo o sistema prisional, para impedir o ingresso de materiais ilícitos como celulares e drogas", diz a nota enviada pela pasta.
Fonte: Jornal Extra
Comments